De onde veio a tua ideia de fazer este livro? Qual era o intuito ao escrever o livro? Quais foram suas inspirações?
Eu sou autor de um livro que se chama “As aventuras de Ralf e Carlos no mundo da lua” lançado em 2021. Eu estava escrevendo o segundo livro deles quando tive o meu diagnóstico de TEA. Então resolvi incluir uma personagem que fosse autista. À medida que eu escrevia a história, enxerguei uma personagem em potencial e poderia ser a protagonista. Assim, surgiu o primeiro livro da “Dorotea, a Peixinha autista”. O intuito é passar mensagens de representatividade e de experiências de vida. Pois o caminho é bem difícil e acaba que esquecemos das nossas habilidade e potencialidades, tão descredibilizada durante a vida.
Como foi a sua história de descoberta do diagnóstico e como isso influenciou tua vida (sua experiência depois de diagnosticado)?
Durante a vida tive vários diagnósticos, mas eu não melhorava nunca, sempre busquei as respostas para o que eu sentia. Uma prima me disse que tinha uma personagem em um programa de TV que se parecia muito comigo. Eu me identifiquei muito e comecei a buscar especialistas em autismo para que pudesse confirmar ou não o meu diagnóstico. Comecei a estudar muito e tudo se encaixava. Uma vida inteira de buscas e as respostas foram assertivas. O diagnóstico foi libertador. Saber que tudo que eu passava tinha um motivo, um nome e uma forma de melhorar minha qualidade de vida, me deu a oportunidade de me entender e ver os meus limites e também de superá-los.
Tem muita gente que ainda acha que autismo é algo ou um fator limitante. O que você diria sobre isso?
Se a pessoa autista não tiver diagnóstico correto, tratamento adequado e adaptações necessárias para as suas dificuldades, sim, o autismo será limitante. As pessoas autistas tem habilidades específicas, os limitadores estão no ambiente, e a lei brasileira de inclusão traz, em seu texto, que precisamos retirar as barreiras de acessibilidade para que todos possamos viver em equidade. Se a inclusão fosse efetiva, não seria um limitador.
Por que você acha importante as pessoas lerem teu livro? A escrita para você é uma forma de interagir com o mundo? Na sua opinião, escrever pode ter função terapêutica?
O livro traz muitas informações importantes sobre TEA e sobre como nos sentimos em situações do dia-a-dia. Acho fundamental a leitura do livro para que o autista se sintam representados e também para que a sociedade compreenda e seja mais empática com a pessoa autista.
Sem dúvida, a escrita é uma forma de eternizar nossos pensamentos, nossos estudos e deixar aqui registrados nossa forma de viver e ver o mundo.
Toda arte tem função terapêutica. Escrever, por muitas vezes, foi um desabafo de tudo o que eu vivia.
Do ponto de vista pedagógico você acredita que o livro faz parte da literatura que ensina? O livro está dentro do universo de literatura de identificação e representatividade? Eu acredito que sim e gostaria de saber se vc acredita que a literatura tem poder de transformar realidades (Até pra tentar lutar contra o preconceito e o cerceamento da espontaneidade de alguém com o espectro)?
Sim, o livro ensina, amor, empatia, o poder da amizade, respeito e, principalmente, ensina sobre autismo. Além de todo o trabalho que fizemos dentro destes pontos, o mais emocionante de todos foi a representatividade. Ver as crianças se identificando como autistas, foi uma experiência incrível. Concomitante com isso, vimos crianças falando com orgulho que seus amigos eram autistas, falando até situações desagradáveis que aconteciam, mas com respeito e podíamos ir explicando de forma muito cuidadosa, o que eram aqueles comportamentos “ruins” que o amigo apresentava.
Eu interpreto que o livro discute muito a inclusão, que seja falada, pensada e discutida. É isso mesmo? Ou tem muito mais por trás? 😍
Discute o respeito ao outro, a diversidade de todos nós. A primeira coisa que falamos quando chegamos nas escolas para ler o livro é que somos todos diferentes e é isso que nos torna belos, únicos! Como diz minha amiga Daniele Muffato “Todos nós somos diferentes, A nossa beleza está nessas diferenças. Porque são elas que nos tornam únicos” e acho que isso resume muito do que queremos passar.
Como você caracterizaria a sua escrita em DoroTEA ?? Na bio do instagram tem a informação “sou autista AH/ SD – TPS – TH” poderia me auxiliar nas siglas? Além do instagram, voce tem algum blog para eu te acompanhar?
É uma literatura infantil em rimas. Autista, Altas Habilidades e Super Dotação e Transtorno de Humor. Em 2023 entramos com todas as mídias, podcast, sites e blog no ar!
Gostaria de saber de livros em que há ilustrações suas. Assim como os que têm Aquarelas, colagens, xilogravuras, pinturas, poemas, histórias…
Eu já tenho mais de 40 livros ilustrados. Todo o meu trabalho pode ser acompanhado pelo Instagram @brunogrossibege e no @begearte
Já teve pessoas que escreveram sobre o livro 1? Em artigos ou uma escrita livre mesmo. Se sim, quem?
Não que eu saiba. A ASPAS, Associação Pró-Autistas, vem usando as tirinhas e partes do livro como forma de conscientização e também para explicar características do autismo para profissionais e pais. Isso tem um impacto muito grande na formação das pessoas, porque desmistifica muito do que as pessoas pensam sobre o autismo.
A rede de amizade e de solidariedade desperta na Tetea a capacidade de sair do confortável espaço individual e assim romper limites e obstáculos do espectro em busca de independência e liberdade, além de seu potencial para ajudar os amigos??
Sim, ela enfrenta os medos por causa dos amigos. Ela sabe que aquilo terá consequências para ela, mas se esforça para que possa ajudar os outros, pois eles também os ajudam. No próximo livro, que será lançado agora em dezembro, ela enfrenta muitos desafios, porque eles vão além do que ela vivenciou no livro anterior, falaremos sobre bullying, questões sensoriais, crise e mostrando que o autista pode ser e estar onde ele quiser.
Qual sua profissão?
Eu sou escritor e ilustrador de livros infantis.
Sou Graduado em Comunicação pelo Uni-BH (2005), Pós-graduado em Processos Criativos em Palavra e Imagem pela Puc-Minas (2007), Pós-graduado em Arteterapia (2023) e faço Pós-graduação em Educação Inclusiva com Ênfase em Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD) e Altas Habilidades (2024).
Trabalho com literatura, artes visuais e design gráfico e digital. Já escrevi 6 livros com um total de vendas de 45 mil livros.
Como ilustrador, tenho mais de 50 publicações entre livros infantis e cartilhas. Exponho meus trabalhos de arte em várias cidades do país.
Quais são os responsáveis pela criação da personagem DoroTEA e das histórias que a envolvem?
A Peixinha foi criada em setembro de 2021 após o recebimento do meu laudo, mas o diagnóstico veio em 2018.
O projeto foi criado por mim, antes de eu conhecer a Dani. quando lancei o primeiro livro ela começou a me ajudar na produção. Isso aproximou muito a gente e nos tornamos muito amigos. Como ela tem uma bagagem enorme sobre o assunto e ainda por cima foi diagnosticada com TEA também, aproveitei para chamá-la a escrever o segundo livro comigo. Sentamos em um café e escrevemos juntos pagina por pagina. Assim temos o livro 01 que se chama “DoroTEA – A Peixinha Autista” (2021) escrito e ilustrado por mim, Bruno Grossi Begê e o livro 02 “DoroTEA Enfrentando os seus Medos” (2022), esse escrito em parceria com a Daniele Muffato. O Terceiro livro é “ Dorotea, uma autista na escola” (2024).
Como surgiu a ideia para a criação desse projeto de inclusão?
Eu sou autor de um livro que se chama “As aventuras de Ralf e Carlos no mundo da lua” lançado em 2021. Eu estava escrevendo o segundo livro deles quando tive o meu diagnóstico de TEA. Então resolvi incluir uma personagem que fosse autista. À medida que eu escrevia a história, enxerguei uma personagem em potencial e poderia ser a protagonista. Assim, surgiu o primeiro livro da “Dorotea, a Peixinha autista”. O intuito é passar mensagens de representatividade e de experiências de vida. Pois o caminho é bem difícil e acaba que esquecemos das nossas habilidade e potencialidades, tão descredibilizada durante a vida.
Qual o objetivo do projeto?
A ideia de criar um livro infantil sobre uma personagem autista é explicar de uma forma lúdica e leve o nosso comportamento e as nossas dificuldades, para que de alguma forma a sociedade possa nos entender melhor.
No primeiro livro, a DoroTEA, que é uma pessoa autista, mostra toda a dificuldade dela em relação a conhecer pessoas novas, fazer amigos entre outras características, mas mostra também toda sua parte boa e como ela pode ser uma ótima amiga e que podem contar com ela para o que der e vier.
Assim, como no primeiro livro, eu percebi a importância de se ter amigos em nossa vida para enfrentar nossos medos e nossos desafios. Com isso, chamei a Dani para escrever o segundo livro comigo e foi algo mágico, pois ela se descobriu autista e a vivência dela é muito diferente da minha e a gente acabou descobrindo que um é suporte do outro.
Daí o nome do livro, Enfrentando os seus Medos, é a representação de que somos colocados a prova a todo momento, mas que junto com os amigos a gente consegue enfrentar e mostrar todas as nossas habilidades e tudo que temos de melhor.
Este objetivo vem sendo cumprido?
Com certeza, nós temos muitos retornos de leitores que se identificaram com a personagem. Muitas mães contam que não sabiam como contar para seus filhos que eles são autistas e ao ler o livro para elas eles comentaram “Mão mas como ela sabe exatamente o que eu penso?” ou “Nossa, eu quero ser como a Peixinha DoroTEA”. Isso é representatividade, é tudo que a gente quer. Então, sim. Objetivo cumprido.
Quantos livros já foram produzidos até o momento?
Do livro 01 que é “DoroTEA a Peixinha Autista já fizemos 3 mil unidades e vendemos 2.100 livros.
Do livro 02 que é “DoroTEA Enfrentando os seus medos” Fizemos 1 mil unidades e já vendemos 900 livros, vamos imprimir mais mil agora.
O livro 03 que é “DoroTEA, uma autista na escola” produzimos 1 mil unidades
Há algum novo lançamento? Se há, poderia nos contar um pouco sobre ele?
Sim. Estamos lançando o terceiro livro.
Mergulhe também na emocionante história de “DOROTEA, UMA AUTISTA NA ESCOLA”, um conto vibrante de coragem, inclusão e amizade no fundo do mar azul.
Acompanhe DoroTEA, a peixinha autista, e seus amigos únicos enquanto enfrentam juntos os desafios da diversidade na escola. Descubra como o poder da amizade e a celebração das diferenças transformam uma comunidade escolar inteira, mostrando que todos têm algo especial a oferecer.
“DOROTEA, UMA AUTISTA NA ESCOLA” é uma inspiração para leitores de todas as idades, provando que a verdadeira magia acontece quando abraçamos quem realmente somos.
Como as pessoas podem adquirir os livros?
Através das redes sociais @peixinhadorotea ou pelo nosso whatsapp (32) 99862-7496
Qual a importância da representatividade promovida por DoroTEA e pelo projeto como um todo?
A própria representatividade. Ter uma personagem autista como protagonista verdadeira sem ser estereotipada não é muito mostrado.
Os lucros adquiridos com a venda dos livros vão para algum projeto específico?
Muitas pessoas não conseguem ver o trabalho artístico como forma de trabalho e de sustento. Somos pessoas autistas que não conseguiram entrar no mercado de trabalho corporativo e que tiveram muita dificuldade durante a vida trabalhando para as outras pessoas. Então, esse projeto, é o nosso serviço, nosso trabalho e nossa renda para pagar as contas e ter o mínimo de dignidade para sobreviver e também para mostrar que a gente é capaz. Então os lucros, que não são muitos, é a nossa renda.
Há algo que queira acrescentar?
Acreditem no potencial das pessoas. Sejam empáticos, solidários e inclusivos.
1- Qual a importância do Dia de Conscientização do Autismo tanto para você quanto para a comunidade autista em geral?
O Dia de Conscientização do Autismo, observado em 2 de abril, é vital tanto para pessoas autistas quanto para a comunidade autista em geral, por várias razões:
Promove a Compreensão: Ajuda a disseminar informações precisas sobre o espectro autista, desmistificando estereótipos e promovendo uma melhor compreensão das vivências autistas.
Inclusão Social: Aumenta a conscientização sobre a necessidade de criar ambientes inclusivos e acessíveis que respeitem as diferenças e valorizem as contribuições das pessoas autistas.
Apoio e Solidariedade: Fortalece a solidariedade entre famílias, profissionais e indivíduos autistas, promovendo redes de apoio que são cruciais para o bem-estar e desenvolvimento.
Defesa de Direitos: Ressalta a importância da advocacia pelos direitos das pessoas autistas, incentivando políticas públicas e práticas que assegurem sua plena participação na sociedade.
Celebração da Neurodiversidade: Reconhece e celebra a diversidade neurocognitiva como uma expressão valiosa da condição humana, encorajando a aceitação e o respeito pelas diferenças.
Em resumo, o Dia de Conscientização do Autismo é uma oportunidade crucial para promover a conscientização, inclusão e respeito, contribuindo significativamente para o bem-estar das pessoas autistas e para a construção de uma sociedade mais justa e empática.
2- Quais são os principais mitos que cercam o autismo e como podemos desmistificá-los?
O autismo é cercado por vários mitos que podem gerar mal-entendidos e estigmatização. Abordar esses mitos com informações baseadas em evidências é essencial para promover a compreensão e aceitação. Aqui estão alguns dos principais mitos e as realidades para desmistificá-los:
Mito: Todas as pessoas autistas têm habilidades excepcionais ou são ‘savants’.**
– Realidade: Embora algumas pessoas autistas possam ter habilidades notáveis em áreas específicas, a maioria tem uma gama de habilidades variadas, assim como a população em geral. A ideia do “gênio autista” é uma supergeneralização e não representa a diversidade do espectro autista.
Mito: O autismo é causado por vacinas.
– Realidade: Estudos científicos amplos e rigorosos demonstraram que não há ligação entre vacinas e o autismo. Esse mito foi desacreditado, e manter as crianças vacinadas é vital para a saúde pública.
Mito: Pessoas autistas não querem fazer amigos ou são antisociais.
– Realidade: Muitas pessoas autistas desejam ter amizades e conexões sociais, mas podem enfrentar desafios na comunicação e interação social. Com apoio e compreensão, podem desenvolver relacionamentos significativos.
Mito: O autismo afeta apenas crianças.
– Realidade: O autismo é uma condição neurológica ao longo da vida. Crianças com autismo tornam-se adultos com autismo. Embora os sintomas possam mudar com a idade, a necessidade de apoio e compreensão continua.
Mito: O autismo pode ser curado.
– Realidade: Não há “cura” para o autismo, e essa perspectiva pode ser prejudicial, pois implica que o autismo é uma doença que precisa ser erradicada. Em vez disso, o foco deve estar no apoio e na aceitação, permitindo que pessoas autistas vivam vidas plenas e significativas.
Mito: O autismo é o resultado de práticas parentais ruins.
– Realidade: O autismo é uma condição neurológica com bases genéticas e biológicas. Não é causado por práticas parentais. Culpar os pais é injusto e não tem base científica.
Para desmistificar esses mitos, é crucial promover a educação baseada em evidências, compartilhar histórias e experiências de pessoas autistas e suas famílias, e criar ambientes inclusivos e aceitáveis que valorizem a neurodiversidade. A conscientização e a compreensão são chaves para uma sociedade mais inclusiva.
3- Considerando o mercado de trabalho, quais são os principais desafios enfrentados pelas pessoas autistas e como podemos promover uma maior inclusão e oportunidades para elas?
Pessoas autistas enfrentam vários desafios no mercado de trabalho, que podem ser mitigados através de esforços conscientes para promover inclusão e igualdade. Aqui estão alguns dos principais desafios e estratégias para superá-los:
Desafios:
- 1. Barreiras na Contratação: Processos de entrevista tradicionais podem não capturar adequadamente as habilidades e competências de candidatos autistas, especialmente devido a desafios com habilidades sociais e de comunicação.
- Sensibilidade Sensorial: Ambientes de trabalho comuns podem ser desafiadores para algumas pessoas autistas devido a sensibilidades sensoriais, como luzes fluorescentes, ruídos de escritório, ou odores fortes.
- 3. Falta de Compreensão ou Conscientização: Colegas de trabalho e empregadores podem não entender as necessidades específicas ou os pontos fortes das pessoas autistas, levando a mal-entendidos e, em alguns casos, discriminação.
- Dificuldades de Adaptação Social: A interação social no ambiente de trabalho, incluindo a dinâmica de equipe e as expectativas sociais não escritas, pode ser difícil para pessoas autistas.
Estratégias para Promoção da Inclusão:
- 1. Processos de Contratação Adaptáveis: Empregadores podem modificar processos de contratação para serem mais inclusivos, como fornecer perguntas com antecedência, permitir respostas escritas, ou considerar períodos de experiência prática em vez de entrevistas formais.
- 2. Acomodações no Local de Trabalho: Fornecer acomodações razoáveis, como fones de ouvido com cancelamento de ruído, iluminação ajustável, espaços de trabalho flexíveis, e horários de trabalho flexíveis, pode ajudar a criar um ambiente mais confortável para pessoas autistas.
- Educação e Treinamento de Conscientização: Programas de treinamento para colegas de trabalho e gestores sobre autismo e neurodiversidade podem promover um ambiente de trabalho mais inclusivo e empático.
- Suporte e Mentoria: Oferecer suporte estruturado, como mentoria ou coaching, pode ajudar pessoas autistas a navegar desafios sociais e profissionais, além de promover o desenvolvimento de carreira.
- Valorização de Diversos Talentos: Reconhecer e valorizar os pontos fortes únicos que pessoas autistas trazem para o ambiente de trabalho, como atenção ao detalhe, forte foco, e habilidades de resolução de problemas, pode melhorar a inovação e a eficácia organizacional.
Promover a inclusão de pessoas autistas no mercado de trabalho não apenas ajuda a superar desigualdades, mas também enriquece o ambiente de trabalho com diversidade de pensamento e inovação. Empresas e organizações que adotam práticas inclusivas tendem a se beneficiar de uma força de trabalho mais diversificada, engajada e produtiva.
1- Qual a importância do Dia de Conscientização do Autismo?
O Dia de Conscientização do Autismo, comemorado em 2 de abril, representa um momento crucial de reflexão e ação para indivíduos autistas e a comunidade em geral. Ele desempenha um papel fundamental na promoção de uma compreensão mais profunda sobre o espectro autista, ajudando a desfazer mitos e estereótipos que cercam a condição. Além disso, esta data enfatiza a importância da inclusão social, destacando a necessidade de desenvolver ambientes que sejam verdadeiramente acolhedores e que reconheçam as valiosas contribuições de pessoas autistas em nossa sociedade.
Mais do que isso, o Dia de Conscientização do Autismo serve como um lembrete da importância da solidariedade, do apoio mútuo entre famílias, profissionais e pessoas autistas, e da luta contínua pelos direitos das pessoas autistas. Celebrando a neurodiversidade, o dia nos convida a respeitar e valorizar as diferenças como partes essenciais da tapeçaria humana. Portanto, é uma oportunidade para avançarmos em direção a uma sociedade mais inclusiva e empática, onde todas as pessoas, independentemente de suas diferenças neurológicas, possam florescer.
2- Quais são os principais mitos que cercam o autismo e como podemos desmistificá-los?
O autismo é frequentemente mal compreendido, cercado por mitos que podem levar à estigmatização e ao isolamento. É crucial destacar que as ideias equivocadas, como a de que todas as pessoas autistas são savants com habilidades excepcionais, ou que o autismo é causado por vacinas, não apenas carecem de fundamento científico, mas também prejudicam seriamente o entendimento público sobre o espectro autista. A realidade é que o autismo é uma condição neurológica diversa, que varia amplamente de pessoa para pessoa. Importante mencionar também que pessoas autistas desejam e são capazes de formar amizades e conexões sociais significativas, quando recebem o apoio e a compreensão necessários.
Desfazer esses mitos é um passo fundamental para promover uma sociedade mais inclusiva e acolhedora para pessoas autistas. A educação baseada em evidências, o compartilhamento de histórias pessoais de autistas e suas famílias, e a promoção de ambientes inclusivos são estratégias essenciais para alcançar esse objetivo. O autismo não é uma condição que necessita de cura, mas sim de compreensão e aceitação. Ajudar a sociedade a compreender que o autismo é uma parte integrante da neurodiversidade humana é vital para garantir que todas as pessoas, independentemente de suas diferenças neurológicas, sejam valorizadas e possam contribuir plenamente para a comunidade.
3- Considerando o mercado de trabalho, quais são os principais desafios enfrentados pelas pessoas autistas e como podemos promover uma maior inclusão e oportunidades para elas?
Pessoas autistas enfrentam desafios específicos no mercado de trabalho, incluindo barreiras na contratação e dificuldades de adaptação ao ambiente de trabalho devido a sensibilidades sensoriais e necessidades de comunicação particulares. Estes desafios são muitas vezes exacerbados pela falta de compreensão e conscientização por parte de empregadores e colegas. No entanto, é possível e essencial superar essas barreiras através de estratégias inclusivas que reconheçam e valorizem a contribuição única que indivíduos autistas podem oferecer. Ajustes nos processos de contratação, acomodações no local de trabalho, programas de treinamento de conscientização sobre o autismo e suporte contínuo são medidas eficazes para criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e produtivo para todos.
Promover a inclusão de pessoas autistas no mercado de trabalho beneficia não apenas os indivíduos envolvidos, mas também as organizações, enriquecendo a força de trabalho com uma diversidade de pensamentos e soluções inovadoras. A adoção de práticas inclusivas reflete um compromisso com a diversidade e a igualdade, elementos fundamentais para o sucesso e a inovação no ambiente de trabalho contemporâneo. Ao investir em ambientes de trabalho inclusivos, estamos dando passos importantes para garantir que todas as pessoas, independentemente de suas diferenças neurocognitivas, tenham a oportunidade de contribuir plenamente para a sociedade e alcançar seu potencial máximo.
4- Como você enxerga o papel das redes de apoio e recursos para as famílias de pessoas autistas, e quais são os recursos mais essenciais que você recomendaria?
Redes de apoio e recursos são fundamentais para as famílias de pessoas autistas, atuando como pilares no fornecimento de informações confiáveis, suporte emocional e estratégias práticas de enfrentamento. Essas redes, sejam formadas por grupos de apoio de pares, organizações especializadas, ou até recursos online, oferecem um espaço vital para compartilhamento de experiências e aprendizado mútuo. Eles não apenas ajudam a aliviar o estresse e a ansiedade que podem acompanhar o cuidado de uma pessoa autista, mas também promovem uma sensação de comunidade e pertencimento, crucial para combater o isolamento que algumas famílias podem sentir.
Entre os recursos mais essenciais, eu destacaria o acesso a profissionais qualificados, como terapeutas e educadores especializados, que podem oferecer orientações personalizadas e estratégias de intervenção adequadas. Informações e treinamentos sobre o autismo, disponíveis através de cursos, workshops, ou materiais online confiáveis, também são cruciais para capacitar famílias com conhecimento e ferramentas práticas. Além disso, recomendaria o envolvimento em redes sociais e grupos de apoio que podem fornecer apoio emocional e experiencial. Esses elementos juntos formam uma base sólida que pode significativamente melhorar a qualidade de vida das pessoas autistas e de suas famílias.
5-Quais são algumas abordagens eficazes para garantir uma educação inclusiva para crianças autistas?
Garantir uma educação inclusiva para crianças autistas exige uma abordagem multifacetada que respeite suas necessidades individuais enquanto promove um ambiente de aprendizado acolhedor e acessível. Uma estratégia fundamental é a personalização do ensino, que inclui a adaptação de currículos, a implementação de métodos de ensino diferenciados e o uso de tecnologias assistivas. Isso permite que crianças autistas participem de atividades educacionais de maneira significativa, respeitando seu ritmo de aprendizagem e preferências. Além disso, o treinamento especializado para educadores sobre o espectro autista e estratégias de ensino inclusivas é essencial. Professores capacitados estão melhor equipados para identificar e atender às necessidades únicas de seus alunos autistas, promovendo um ambiente de respeito, compreensão e apoio.
Outro aspecto crítico é a colaboração contínua entre escolas, famílias e profissionais da saúde. A comunicação eficaz e o compartilhamento de informações entre todos os envolvidos no processo educacional da criança autista são vitais para criar planos de ensino personalizados e abordagens de intervenção coerentes. Além disso, promover a conscientização e a aceitação entre os pares não autistas por meio de programas de sensibilização contribui para um ambiente escolar inclusivo e empático. Ao adotar essas abordagens, podemos assegurar que crianças autistas não apenas acessam a educação de qualidade, mas também se sentem valorizadas e inclusas em suas comunidades escolares.
- Inspiração por Trás do Livro:
- O que inspirou a criação de “DOROTEA, UMA AUTISTA NA ESCOLA”?
A criação de “DOROTEA, UMA AUTISTA NA ESCOLA” foi inspirada pela necessidade de mostrar como a inclusão e a diversidade podem transformar o ambiente escolar. A personagem DoroTEA foi criada para representar as vivências de crianças autistas e para ajudar a promover a empatia e a compreensão entre todos os alunos. A história foi pensada para mostrar que, apesar das dificuldades, todos têm algo único e valioso para contribuir.
- Como as experiências pessoais dos autores influenciaram a história?
Bruno Grossi Begê e Daniele Muffato, ambos autistas, trouxeram suas próprias experiências para a criação do livro. Bruno, com seu diagnóstico de autismo e suas vivências pessoais, queria mostrar ao mundo as dificuldades e as conquistas de uma pessoa autista. Daniele, como mãe de um filho autista e educadora especializada, contribuiu com sua perspectiva prática e emocional sobre a inclusão e a educação especial.
As experiências pessoais dos autores influenciaram a história ao proporcionar uma visão autêntica e realista dos desafios enfrentados por crianças autistas na escola. Eles usaram suas próprias vivências para criar situações e personagens que refletem a realidade de muitas crianças, mostrando que, com apoio e compreensão, é possível superar obstáculos e encontrar a própria voz.
- Processo Criativo:
- Como foi o processo colaborativo entre Bruno Grossi Begê e Daniele Muffato na escrita do livro?
O processo colaborativo entre Bruno Grossi Begê e Daniele Muffato foi uma verdadeira jornada de amizade e criatividade. Bruno, sendo um escritor e ilustrador autista, trouxe sua experiência pessoal e visão artística para o projeto. Daniele, como educadora e mãe de um filho autista, contribuiu com sua experiência prática e compreensão profunda do autismo.
Eles se reuniam regularmente, muitas vezes em ambientes tranquilos e inspiradores, como cafés, para discutir ideias e escrever juntos. A colaboração foi marcada por muita troca de experiências e empatia. Cada página foi cuidadosamente pensada para garantir que a história fosse autêntica e envolvente para o público infantil. Juntos, eles criaram um mundo onde a inclusão e a diversidade são celebradas, utilizando suas próprias vivências para dar vida aos personagens e situações.
- Existiram desafios específicos ao criar uma narrativa focada em autismo para o público infantil?
Sim, criar uma narrativa focada em autismo para o público infantil apresentou alguns desafios específicos. Aqui estão alguns deles:
- Simplificação sem Perder a Profundidade: Um dos principais desafios foi simplificar conceitos complexos sobre o autismo de uma maneira que fosse acessível e compreensível para as crianças, sem perder a profundidade e a autenticidade das experiências autistas.
- Representação Autêntica: Garantir que a personagem DoroTEA e as situações descritas fossem representações autênticas das experiências autistas. Isso envolveu muita pesquisa e reflexão sobre as próprias vivências dos autores.
- Equilíbrio entre Educação e Entretenimento: Encontrar um equilíbrio entre educar os leitores sobre o autismo e criar uma história divertida e envolvente. Era importante que a narrativa fosse cativante, mantendo as crianças interessadas enquanto aprendiam.
- Empatia e Inclusão: Criar personagens e situações que promovam a empatia e a inclusão de forma natural, sem parecer forçado ou didático demais. A história precisava mostrar que a inclusão é parte do dia a dia e que todos têm algo valioso a oferecer.
Esses desafios foram superados através da colaboração estreita entre Bruno e Daniele, que usaram suas experiências e habilidades complementares para criar uma história que é tanto educativa quanto encantadora.
- Importância da Representatividade:
- Por que é importante ter personagens autistas e diversidade na literatura infantil?
Ter personagens autistas e diversidade na literatura infantil é essencial por várias razões:
- Validação e Identificação: Crianças autistas, ao verem personagens que refletem suas próprias experiências, sentem-se validadas e compreendidas. Isso ajuda a construir uma auto-estima positiva e uma sensação de pertencimento.
- Empatia e Compreensão: A exposição a personagens diversos ajuda todas as crianças a desenvolverem empatia e compreensão. Ao lerem sobre as experiências de personagens autistas, elas aprendem a valorizar e respeitar as diferenças.
- Quebra de Estereótipos: Livros que apresentam personagens autistas de maneira autêntica e positiva ajudam a quebrar estereótipos e preconceitos. Eles mostram que pessoas autistas têm habilidades e qualidades únicas que merecem ser celebradas.
- Inclusão: A literatura infantil diversa promove a inclusão desde cedo. Quando crianças crescem lendo sobre personagens de diferentes origens e habilidades, elas se tornam mais abertas e receptivas à diversidade em suas próprias vidas.
- Como vocês esperam que a representatividade no livro impacte os leitores autistas e suas famílias?
Esperamos que a representatividade no livro “DOROTEA, UMA AUTISTA NA ESCOLA” tenha um impacto positivo e profundo nos leitores autistas e suas famílias de várias maneiras:
- Sentimento de Pertencimento: Crianças autistas podem ver-se refletidas na personagem DoroTEA, o que lhes dá um sentimento de pertencimento e aceitação. Elas percebem que não estão sozinhas e que suas experiências são válidas e importantes.
- Apoio às Famílias: Para as famílias, especialmente aquelas que podem estar enfrentando desafios relacionados ao autismo, o livro oferece uma ferramenta valiosa para iniciar conversas sobre autismo de uma maneira acessível e positiva. Ele pode ajudar os pais a explicar o autismo aos irmãos, amigos e colegas de uma forma que promove a compreensão e a empatia.
- Inspiração e Esperança: Ver uma personagem autista enfrentando desafios e encontrando soluções pode inspirar crianças autistas a acreditar em suas próprias capacidades e a enfrentar seus próprios medos com coragem. Isso também dá às famílias esperança de que seus filhos podem prosperar e ser aceitos.
- Educação e Sensibilização: O livro também serve como uma ferramenta educativa para todas as crianças e adultos que o leem. Ele sensibiliza sobre o autismo e promove um ambiente mais inclusivo e compreensivo, tanto nas escolas quanto na sociedade em geral.
Esperamos que a história de DoroTEA inspire, eduque e promova um mundo onde todas as crianças, independentemente de suas habilidades, possam ser aceitas e celebradas por quem são.
- Mensagem do Livro:
- Qual é a principal mensagem que vocês esperam que os leitores levem após ler “DOROTEA, UMA AUTISTA NA ESCOLA”?
A principal mensagem que esperamos que os leitores levem após ler “DOROTEA, UMA AUTISTA NA ESCOLA” é que a diversidade é uma força, não uma fraqueza. Queremos que todos entendam que cada indivíduo, com suas habilidades únicas e diferenças, tem algo valioso a oferecer. A inclusão enriquece a todos e torna a comunidade mais forte e harmoniosa. Além disso, desejamos que os leitores compreendam a importância da empatia e do respeito, e que aprendam a valorizar e apoiar uns aos outros, independentemente das diferenças.
- Como o livro aborda temas como inclusão, amizade e superação de desafios?
- Inclusão:
- A história mostra DoroTEA enfrentando o desafio de começar em uma nova escola, onde encontra um ambiente diverso com crianças de diferentes origens e habilidades. O livro destaca a importância de criar um ambiente acolhedor e adaptado para todos, mostrando como pequenas ações de inclusão podem fazer uma grande diferença na vida de uma criança autista.
- Através de atividades escolares e interações diárias, a narrativa demonstra como a inclusão beneficia a todos, não apenas àqueles que são diretamente afetados pelas adaptações.
- Amizade:
- DoroTEA encontra novos amigos que a ajudam a navegar pelos desafios escolares. A amizade é apresentada como uma força poderosa que oferece apoio, compreensão e alegria.
- Os amigos de DoroTEA também aprendem com ela, mostrando que a amizade é uma via de mão dupla onde todos crescem e se beneficiam da convivência e do apoio mútuo.
- Superação de Desafios:
- DoroTEA enfrenta vários medos e desafios, desde a ansiedade de conhecer pessoas novas até lidar com situações sensoriais desconfortáveis. O livro mostra como, com coragem e apoio, é possível enfrentar e superar esses obstáculos.
- A narrativa enfatiza a importância da perseverança e da resiliência, inspirando os leitores a não desistirem diante das dificuldades.
O livro “DOROTEA, UMA AUTISTA NA ESCOLA” é uma celebração da inclusão e da diversidade. Ele nos ensina que, ao acolhermos e valorizarmos as diferenças, construímos um mundo mais empático, justo e feliz para todos.
- Feedback da Comunidade:
- Que tipo de feedback vocês receberam de leitores, escolas e organizações voltadas para o autismo?
Recebemos muitos feedbacks positivos e emocionantes de leitores, escolas e organizações voltadas para o autismo. Aqui estão alguns dos tipos de feedback que recebemos:
- Leitores e Famílias: Muitos pais e crianças autistas se sentiram representados e compreendidos através das histórias da DoroTEA. Eles nos contaram como o livro ajudou a iniciar conversas importantes sobre autismo dentro de suas famílias, e como as crianças autistas se identificaram com a personagem, sentindo-se menos sozinhas e mais aceitas.
- Escolas: Professores e administradores escolares elogiaram o livro por ser uma ferramenta valiosa para ensinar sobre inclusão e empatia. Eles relataram que o livro ajudou a criar um ambiente mais acolhedor e compreensivo nas salas de aula, onde as diferenças são respeitadas e celebradas.
- Organizações de Autismo: Organizações voltadas para o autismo têm utilizado o livro em seus programas educativos e de sensibilização. Eles destacaram a importância de ter uma personagem autista como protagonista e como isso ajuda a desmistificar o autismo e a promover uma visão positiva e inclusiva.
- Existem histórias de impacto ou mudanças promovidas pela leitura do livro que vocês gostariam de compartilhar?
Sim, temos várias histórias inspiradoras de impacto e mudanças promovidas pela leitura do livro. Aqui estão algumas delas:
- Uma Nova Visão sobre o Autismo: Uma mãe nos contou que antes de ler o livro, ela não sabia como explicar para sua filha que ela era autista. Após a leitura, a filha disse que queria ser como a DoroTEA porque se identificava com ela. Isso abriu uma porta para uma conversa honesta e amorosa sobre o autismo na família.
- Inclusão na Escola: Em uma escola, após a leitura do livro, os alunos começaram a mostrar mais empatia e apoio aos colegas autistas. A professora relatou que houve uma mudança significativa na forma como as crianças interagiam, mostrando mais compreensão e paciência.
- Mudança de Atitude: Um professor compartilhou que, após usar o livro em sua sala de aula, ele percebeu uma mudança em sua própria atitude e abordagem ao ensinar alunos com necessidades especiais. Ele se tornou mais consciente das necessidades individuais e começou a implementar estratégias mais inclusivas.
- Apoio entre Amigos: Uma história tocante veio de um grupo de crianças que, inspiradas pela amizade entre DoroTEA e seus amigos, começaram a criar “clubes de amizade” para garantir que nenhum colega se sentisse excluído. Esse movimento se espalhou por toda a escola, promovendo um ambiente mais acolhedor e unido.
Essas histórias mostram como a literatura pode ter um impacto poderoso na vida das pessoas, promovendo mudanças positivas e ajudando a construir uma sociedade mais inclusiva e empática.
- Desafios e Oportunidades na Educação Inclusiva:
- Como o livro pode ser utilizado como recurso para promover a educação inclusiva?
O livro “DOROTEA, UMA AUTISTA NA ESCOLA” pode ser um recurso valioso para promover a educação inclusiva de várias maneiras:
- Leituras em Sala de Aula: Professores podem usar o livro como parte das atividades de leitura em sala de aula, abrindo discussões sobre diversidade, inclusão e empatia. A história de DoroTEA oferece uma oportunidade para que os alunos conheçam mais sobre o autismo e entendam as experiências de seus colegas autistas.
- Atividades Interativas: Após a leitura, atividades interativas como desenhos, dramatizações e debates podem ajudar as crianças a expressar suas próprias experiências e sentimentos sobre inclusão. Isso pode promover um ambiente mais compreensivo e acolhedor.
- Treinamento para Educadores: O livro pode ser usado em workshops e treinamentos para educadores, oferecendo insights sobre como criar salas de aula mais inclusivas. Professores podem aprender estratégias para apoiar alunos autistas e adaptar suas metodologias de ensino.
- Ferramenta de Sensibilização: O livro pode ser apresentado em reuniões de pais e eventos escolares para sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância da inclusão. Histórias como a de DoroTEA ajudam a construir pontes de compreensão entre pais, professores e alunos.
- Bibliotecas e Recursos Didáticos: O livro pode fazer parte das bibliotecas escolares e ser recomendado como leitura obrigatória em currículos que abordam temas de diversidade e inclusão. Ter esse recurso disponível incentiva a leitura e a discussão sobre o autismo de maneira natural e acessível.
- Existem planos para colaborar com educadores ou instituições para integrar o livro em programas de ensino?
Sim, há planos para colaborar com educadores e instituições para integrar o livro em programas de ensino:
- Parcerias com Escolas: Estamos buscando formar parcerias com escolas para incluir “DOROTEA, UMA AUTISTA NA ESCOLA” em seus programas educativos. Essas parcerias podem incluir sessões de leitura, workshops para professores e atividades interativas com os alunos.
- Workshops e Palestras: Planejamos organizar workshops e palestras para educadores, onde discutiremos a importância da inclusão e como usar o livro como uma ferramenta pedagógica. Esses eventos podem fornecer aos professores estratégias práticas para apoiar alunos autistas.
- Programas de Treinamento: Estamos desenvolvendo programas de treinamento específicos para escolas que queiram adotar uma abordagem mais inclusiva. Esses programas incluem o uso do livro como recurso central e oferecem orientação sobre como criar um ambiente escolar acolhedor para todos os alunos.
- Colaboração com Organizações de Autismo: Também estamos buscando colaborações com organizações de autismo para promover o livro e integrá-lo em seus programas de sensibilização e apoio. Essas parcerias ajudam a ampliar o alcance do livro e a impactar mais famílias e educadores.
- Recursos Online: Estamos trabalhando na criação de recursos online, como guias de leitura, planos de aula e vídeos, que educadores podem acessar para complementar o uso do livro em sala de aula. Esses recursos estarão disponíveis no nosso site e nas redes sociais.
Acreditamos que “DOROTEA, UMA AUTISTA NA ESCOLA” tem o potencial de ser uma ferramenta poderosa para promover a inclusão e a empatia nas escolas, e estamos entusiasmados com as oportunidades de colaborar com educadores e instituições para tornar isso realidade.
- Planos Futuros:
- Podem nos dar uma prévia de projetos futuros ou ideias para a série DoroTEA?
Claro! Temos muitas ideias empolgantes para continuar expandindo o universo da DoroTEA:
- Novos Livros: Planejamos lançar mais livros da série DoroTEA, abordando diferentes aspectos da vida de uma criança autista. Os próximos livros podem explorar temas como amizades na adolescência, hobbies e interesses especiais, e até mesmo aventuras em novos ambientes, como parques e cidades.
- Séries Temáticas: Estamos considerando criar séries temáticas onde DoroTEA e seus amigos enfrentam desafios específicos, como mudanças na rotina, novos irmãos, ou viagens. Cada série pode ter um foco educativo e oferecer dicas práticas para crianças e pais.
- Histórias Interativas: Outra ideia é desenvolver livros interativos, onde as crianças podem escolher o rumo da história. Isso pode ajudar os leitores a se envolverem mais com os personagens e a aprenderem sobre tomada de decisões e consequências.
- Eventos e Oficinas: Pretendemos organizar eventos e oficinas presenciais e online, onde crianças podem conhecer a DoroTEA e participar de atividades lúdicas e educativas. Esses eventos podem incluir contação de histórias, artes e artesanato, e sessões de perguntas e respostas com os autores.
- Existe a possibilidade de adaptar a história para outros formatos, como desenhos animados ou recursos educativos digitais?
Sim, estamos explorando várias possibilidades para adaptar a história da DoroTEA para outros formatos:
- Desenhos Animados: Estamos em conversações iniciais para adaptar a história da DoroTEA em uma série de desenhos animados. Essa adaptação pode levar as aventuras da DoroTEA a um público ainda maior e permitir que as mensagens de inclusão e diversidade sejam transmitidas de uma maneira visualmente envolvente e acessível.
- Recursos Educativos Digitais: Planejamos desenvolver recursos educativos digitais, como aplicativos interativos, jogos educativos e vídeos animados, que complementem os livros e ofereçam novas formas de aprendizado. Esses recursos podem incluir atividades baseadas na história, quizzes e ferramentas de comunicação alternativas.
- Audiolivros: Outra adaptação em consideração é a criação de audiolivros. Eles podem ser uma excelente ferramenta para tornar a história acessível a crianças com dificuldades de leitura ou deficiência visual, além de proporcionar uma experiência auditiva enriquecedora.
- Websérie e Podcasts: Estamos pensando em criar uma websérie ou um podcast onde DoroTEA e seus amigos compartilhem suas aventuras e desafios. Esses formatos podem incluir entrevistas com especialistas em autismo, dicas práticas para pais e educadores, e histórias inspiradoras de outras crianças autistas.
- Parcerias com Plataformas Educativas: Também estamos buscando parcerias com plataformas educativas para integrar as histórias da DoroTEA em seus currículos digitais. Isso pode incluir a criação de módulos de ensino baseados nas aventuras da DoroTEA, com atividades interativas e materiais de apoio para professores.
Estamos muito animados com essas possibilidades e acreditamos que elas podem ajudar a levar as mensagens de DoroTEA a ainda mais crianças e famílias, promovendo a inclusão e a empatia em todos os cantos do mundo.
- Conselhos para Autores Aspirantes:
- Que conselhos vocês dariam para escritores que desejam explorar temas de diversidade e inclusão em suas obras?
- Pesquise e Aprenda:
- Antes de escrever sobre temas de diversidade e inclusão, faça muita pesquisa. Entenda as experiências das pessoas que você está retratando, leia relatos, converse com indivíduos que vivenciam essas realidades e aprenda sobre suas culturas e desafios. A autenticidade é fundamental.
- Seja Autêntico e Respeitoso:
- Aborde os temas com respeito e sensibilidade. Evite estereótipos e retrate os personagens de maneira multidimensional. Mostre suas qualidades, dificuldades e complexidades, como qualquer pessoa na vida real.
- Inclua Vozes Diversas:
- Sempre que possível, envolva pessoas da comunidade que você está retratando no processo de criação. Isso pode incluir coautores, consultores e leitores sensíveis. Suas perspectivas e feedback são valiosos para garantir uma representação precisa e respeitosa.
- Eduque e Entretenha:
- Lembre-se de que suas histórias devem entreter ao mesmo tempo em que educam. Equilibre a narrativa para que ela seja cativante e envolvente, enquanto transmite mensagens importantes sobre inclusão e diversidade.
- Empatia é a Chave:
- Escreva com empatia. Coloque-se no lugar dos seus personagens e leitores. Pense em como suas palavras podem impactar positivamente ou negativamente. A empatia ajudará a criar histórias que ressoem com os leitores e promovam a compreensão.
- Seja Paciente e Perseverante:
- Escrever sobre temas de diversidade e inclusão pode ser desafiador, mas é uma jornada que vale a pena. Seja paciente com o processo e perseverante em sua missão de criar obras significativas.
- Como a literatura pode ser uma ferramenta para promover a conscientização e aceitação das diferenças?
- Acesso à Informação:
- A literatura é uma porta de entrada para o conhecimento. Livros que abordam diversidade e inclusão fornecem informações valiosas que podem desconstruir preconceitos e estereótipos. Eles ajudam os leitores a entender diferentes culturas, experiências e perspectivas.
- Empatia e Compreensão:
- Ler sobre personagens diversos e suas jornadas permite que os leitores desenvolvam empatia e compreensão. Eles aprendem a ver o mundo pelos olhos dos outros, reconhecendo suas lutas, sonhos e realidades.
- Representatividade:
- A literatura oferece representatividade, permitindo que leitores de todas as origens e habilidades vejam a si mesmos nas páginas de um livro. Isso valida suas experiências e lhes dá uma sensação de pertencimento e aceitação.
- Diálogo e Discussão:
- Livros sobre diversidade e inclusão podem iniciar diálogos importantes em escolas, famílias e comunidades. Eles servem como ferramentas educativas que facilitam discussões sobre respeito, igualdade e aceitação das diferenças.
- Inspiração e Mudança:
- Histórias inspiradoras sobre superação de desafios e celebração das diferenças podem motivar os leitores a agir. Elas podem inspirar mudanças positivas na sociedade, promovendo ações que defendem a inclusão e a igualdade.
- Construção de Pontes:
- A literatura tem o poder de construir pontes entre diferentes grupos de pessoas. Ao promover a aceitação das diferenças, os livros ajudam a criar uma sociedade mais coesa e harmoniosa, onde todos são valorizados e respeitados.
Ao seguir esses conselhos, autores aspirantes podem criar obras que não só entretenham, mas também eduquem e inspirem seus leitores a valorizar a diversidade e promover a inclusão.
- Engajamento com o Público:
- Existem planos para eventos de leitura, workshops ou outras atividades interativas para engajar com o público?
Sim, temos vários planos empolgantes para engajar com o público e promover a inclusão e a diversidade:
- Eventos de Leitura:
- Planejamos organizar eventos de leitura em escolas, bibliotecas e centros comunitários. Durante esses eventos, faremos leituras interativas dos livros da DoroTEA, seguidas de discussões e atividades lúdicas para as crianças.
- Workshops para Educadores:
- Estamos desenvolvendo workshops específicos para educadores, onde discutiremos estratégias para criar salas de aula mais inclusivas e como utilizar os livros da DoroTEA como ferramentas educativas. Esses workshops também podem incluir treinamentos sobre autismo e outras necessidades especiais.
- Oficinas Criativas:
- Planejamos realizar oficinas de artes e artesanato inspiradas nas histórias da DoroTEA. As crianças poderão criar seus próprios personagens e cenários, incentivando a criatividade e a expressão artística enquanto aprendem sobre inclusão.
- Sessões de Perguntas e Respostas:
- Vamos organizar sessões de perguntas e respostas com os autores, onde leitores podem fazer perguntas sobre os livros, o processo de escrita, e temas relacionados ao autismo e à inclusão. Essas sessões podem ser realizadas tanto presencialmente quanto online.
- Atividades Online:
- Estamos desenvolvendo uma série de atividades online, como quizzes interativos, vídeos de leitura e desafios criativos. Essas atividades estarão disponíveis no nosso site e nas redes sociais, permitindo que o público se envolva de qualquer lugar.
- Feiras e Festivais:
- Participaremos de feiras de livros e festivais de literatura infantil para promover a série DoroTEA. Esses eventos oferecem uma ótima oportunidade para conectar com o público, compartilhar histórias e promover a missão de inclusão e diversidade.
- Como os leitores podem se envolver ou apoiar a missão do livro de promover inclusão e diversidade?
Os leitores podem se envolver e apoiar a missão do livro de várias maneiras:
- Participação em Eventos:
- Compareça aos nossos eventos de leitura, workshops e oficinas. Sua participação ajuda a criar uma comunidade envolvida e comprometida com a inclusão e a diversidade.
- Compartilhamento nas Redes Sociais:
- Siga e compartilhe nossos conteúdos nas redes sociais. Isso ajuda a espalhar a mensagem de inclusão e alcançar mais pessoas. Use hashtags relacionadas para aumentar a visibilidade.
- Discussões em Família e na Escola:
- Use os livros da DoroTEA como ponto de partida para discussões sobre inclusão e diversidade em casa e na escola. Incentive crianças e adultos a refletirem sobre esses temas importantes.
- Doações e Apoio Financeiro:
- Apoie nossos projetos futuros através de doações ou participando de campanhas de financiamento coletivo. Cada contribuição ajuda a criar mais recursos educativos e eventos de inclusão.
- Voluntariado:
- Ofereça-se como voluntário para ajudar em eventos e atividades. Seu tempo e habilidades podem fazer uma grande diferença em nossas iniciativas.
- Leitura e Recomendação:
- Leia os livros da DoroTEA e recomende-os para amigos, familiares, escolas e bibliotecas. Quanto mais pessoas lerem e se engajarem com as histórias, maior será o impacto positivo na promoção da inclusão e da diversidade.
- Feedback e Sugestões:
- Envie feedback e sugestões sobre os livros e eventos. Adoramos ouvir as opiniões dos leitores e usar essas informações para melhorar nossas iniciativas.
Juntos, podemos criar um mundo mais inclusivo e compreensivo para todos. Cada pequena ação conta!
Queridos amigos, esta jornada com a DoroTEA está apenas começando! Cada página virada, cada história contada, nos aproxima de um mundo onde a inclusão e a diversidade são celebradas com a alegria que merecem. Juntos, podemos criar um oceano de empatia, compreensão e amizade.
Imagine um lugar onde todas as crianças, independentemente de suas habilidades, possam se sentir aceitas, valorizadas e amadas. É isso que estamos construindo, um livro de cada vez, um evento de cada vez, uma conversa de cada vez. E sabe de uma coisa? Vocês são parte fundamental dessa transformação!
Vamos continuar nadando juntos, explorando novas aventuras e descobrindo que a verdadeira beleza está nas nossas diferenças. Que possamos inspirar mais corações e mentes a abraçar a diversidade e a construir um futuro onde todos possam brilhar como estrelas do mar.
Mantenham a curiosidade, a bondade e a coragem. Com vocês ao nosso lado, sei que podemos fazer ondas de mudança por onde quer que passemos. Obrigada por embarcarem nessa jornada com a DoroTEA e por serem os verdadeiros heróis dessa história.
Até a próxima aventura, amigos! 🌟💙🐠